Adjuvantes de Calda: A Necessidade Vital de Avaliar sua Estabilidade Química para Aplicações Bem-Sucedidas

A Importância da Estabilidade Química dos Adjuvantes de Calda para Aplicações Agrícolas Eficazes

A estabilidade química das formulações de adjuvantes de calda é essencial para garantir a qualidade e a eficácia das aplicações de herbicidas, inseticidas e fungicidas. 

Produtores, equipes gerenciais e operacionais de campo do setor agrícola devem estar atentos a esse aspecto ao adquirirem esses adjuvantes de calda para as pulverizações, optando por fornecedores confiáveis e que realizem testes rigorosos de estabilidade química nas formulações de seus adjuvantes multifuncionais ou específicos. 

Somente com formulações de adjuvantes quimicamente estáveis, é possível obter o máximo desempenho dos produtos fitossanitários utilizados, reduzir desperdícios e minimizar impactos negativos ao meio ambiente.








A importância da avaliação prática da estabilidade química das formulações de adjuvantes de calda para as pulverizações é um fator crítico para garantir o sucesso e a eficácia das aplicações agrícolas dos produtos fitossanitários.

Os adjuvantes de calda são substâncias que, quando adicionadas aos produtos fitossanitários (como herbicidas, inseticidas e fungicidas), têm a função de melhorar a performance da pulverização, garantindo a deposição das gotas sobre os alvos, aumentando a absorção e a eficiência desses produtos pelas plantas.

A estabilidade química das formulações de adjuvantes é fundamental para garantir que esses produtos se mantenham uniformes e homogêneos ao longo do tempo e sob diferentes condições ambientais. 

A separação das fases, como mencionado anteriormente, é um sinal evidente de que a formulação do adjuvante não é estável, o que pode levar a graves consequências durante a aplicação.

Quando um produtor adquire adjuvantes em embalagens de grande volume, a falta da condição de agitação desses grandes recipientes pode ocasionar problemas significativos. 

A separação em fases dos compostos dos adjuvantes dentro desses grandes volumes impede a correta mistura dos componentes, resultando em aplicações inconsistentes e ineficientes. 

Cada vez que o adjuvante agrícola é utilizado pelo produtor, pode-se obter diferentes proporções de seus componentes, em função das separações em fases, afetando negativamente a eficácia do produto final no preparo das caldas com os produtos fitossanitários.

A utilização de adjuvantes com formulações instáveis pode acarretar prejuízos econômicos aos produtores, pois não somente diminui a efetividade das aplicações dos produtos fitossanitários, mas também pode levar ao desperdício de insumos agrícolas. 

Outro ponto relevante é que, se os adjuvantes não conseguem manter sua estabilidade química, eles também podem comprometer a estabilidade das misturas de caldas contendo vários produtos fitossanitários.

Isso é particularmente preocupante, considerando que muitas vezes as pulverizações agrícolas envolvem a combinação de diferentes formulações de produtos para controlar diversas plantas daninhas, insetos e doenças em uma única aplicação. 

A incompatibilidade química entre os componentes da calda pode resultar em perda de eficácia dos produtos fitossanitários e, consequentemente, em falhas no controle das plantas daninhas, insetos e doenças.

A avaliação prática da estabilidade química dos adjuvantes deve ser realizada por meio de testes laboratoriais e estudos de longa duração, que simulem as condições reais de armazenamento e aplicação. 

Esses estudos garantem que os adjuvantes permaneçam estáveis ao longo do tempo e sob diversas condições ambientais, proporcionando resultados consistentes e eficazes nas pulverizações agrícolas.


Engº Agrº Manoel Ibrain Lobo Junior
Consultor em Tecnologia de Aplicação
Auditor GlobalGAP IFA (Boas Práticas Agrícolas)
lobo@pulverizador.com.br


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